"Paz-Ceio"

Passo a passo

Um caminho

No meio

Passo, passo...

Nenhum caminho

Nomeio

Pa-só

À paz

... ceio!

(Igor Barbosa)

"Ao tu contubérnio"

A casa não me

COMPORTA

O consumo

Pro-cura

-me

Con-sumar

De-si
Ao passo que

An-dar a tempo...

De si

É, de si ... com
... sumir!

(Igor Barbosa)

Personne(Ante-contubérnio)

A casaO cantoO coitoO cumeSeu próprio estrumeCada umÉ seu perfume!





(Igor Barbosa)

Casulau

Correndo às próximas

Pa lavras...

Para as larvas

Se ex-crer... verem

Borboletas

... bordo letras

(Igor Barbosa)

1 há 1

Procuro

Outro

Um...

Sempre

Procuro outro

Uma-mais

Procuro

Ou-tô um...

Entre

O cada "um um"

Que Ás!

(Igor Barbosa)

"Atre Vie"

Pagam pelo que devem
Homens que não se atrevem
Não se atrever é risco
O que não dever, confisco.

(Igor Barbosa)

"Cesariana"

Quando morrendo
Verter,
Só...
Lágrimas, à vida
Sorriso,
à morte
Lembrar
Aquele corte...

(Igor Barbosa)

"Sede Mal-dita"

Como é linda...
Te amo, não mais
Do que beleza
Por mal, não
Por natureza
... sede maldita!

(Igor Barbosa)

"Pré-cai-ram"

Ninguém sabe ao certo
Todos sabem, em aberto...
E agora, qual botão aperto?
Fala logo, já tá perto!
Onomato-péi, ahh!

(Igor Barbosa)

"in Sã idade"

Sanidade, coisa que não existe

Outro tempo, e estaria triste...

Hoje, estou velho

Par-a creditar tempo

A coisa que "tão existe..."

À cabeça, essa voz insiste:

-Permaneceste são

Depois de tudo que viste?

Provocando-me... em sã idade.

(Igor Barbosa)

"Exita"

Uma coisa me irrita:

Mesmo uma mulher linda,

Não é tão bonita,
Apenas exita!

(Igor Barbosa)

Só-oL

Lá vem, sol

Deitar de assalto

Dia sobre noite,

Clarão de açoite!

(Igor Barbosa)

"Kultur-uvas"

Ela, dando indiretas pro hippie

Eu disse-lhe: cuidado...

Enquanto compra o vinho

Ele pisa as uvas,

Hippie's não tem curvas.

(Igor Barbosa)

"Hippie"

Fazer do céu, teto

Deitar e dormir

Sem nenhum veto

O caminho ser

Pra onde seto
... in certo.

(Igor Barbosa)

"Vi-ida"

Viver é caminho

Só de ida...
Porem,

Nem sempre se tem saco

Pra despedida

(Igor Barbosa)

"Dos pombinhos"

Deixemos os pombos

Com sua bosta

Não cagando nossas costas...

(Igor Barbosa)

"M-Orto"

O corpo é um porto

Conserve o corpo

Vá onde for

Volte ao porto

Ou estará morto.

(Igor Barbosa)

"Só Breu"

Violino e arco

Corda e atrito

De lado, braço

Do outro, eu

No mais, só breu.

(Igor Barbosa)

"Qual A-tua?"

A atriz é tão bonita...
Quando ela,
A quem será que imita?

(Igor Barbosa)

Grafi-it

Lápis sem cor
Espada se fio
Sem pudor, boca.
Pa-lavra, desafio
papel, isca...
ele, risca.

(Igor Barbosa)

"hÁlguém?"

Beijar alguém que deseja,
Não ser beijado...
Por alguém que se beija
Quantas agonias um corpo viceja?

(Igor Barbosa)

"Saldo os ismos"

Ainda novo,
Pra saudade
Das pedras
do caminho
Muitas sequer
Pisei,
Como dizer...
Que chorarei?

(Igor Barbosa)

Brinde sórdido...

À tudo que danar o que é morbido...
Vida, essa "insone infante"
que-bra
como fosse hidrante
jorrando o que era ordem,
diz tan -ti.
Assim mesmo...
instante, é a vida
... e o gole!

(Igor Barbosa)

“Saborear-te"

Escrita científica

É aberração

Sabor é arte!

(Igor Barbosa)

"Sem ti, ir"

Dá-me, pedaço de mim

Deixa, ficar um pouco ...

Assim,

Sem ti... sentir, sem ir

...comigo.

(Igor Barbosa)

"Các te Engano"

Cacto tanto,
pra encontra
minha cacto flor...

Cá que num acho
Os narciso vêi
Num caxo...
Izabel que me inganô!

(Igor Barbosa)

Poesia em homenagem aos nascisos de Izabel, organizadora do prêmio "Flor de Cacto", sem cacto (risos simples).

"Vai-idade!"

Caras não contam idades
Pessoas no tempo,
camuflam vaidades.

(Igor Barbosa)

"Como? alcólico"(ou, "Melhor que vida")

Glicose, soro
Sentimento estrabólico
Vivo, aqui... de volta, di-novo
Que merda...
A vida é uma bosta
E eu à cagando mais!
Tava melhor em coma
Alcolico...
Caralho, eu bati com a cabeça em alguma coisa!

(Eu's)

"Jihad"(ou Gerar)

Do humano...
Nasce o outro.
Mas será o outro, humano?
Ou Será...
O "outro humano"?

(Eu's)

"Duo-Elo"

Ela...
Empunhado olhares:

-Antes que se arme
Preciso dizer:
Cuidado...
Pois, tenho charme!

(Eu's)

"ex-ti-lô"

Alguns...
Acreditam um estilo,
Melhor do que outro.
Um estilo, é só estilo!
Num duelo,
Ninguém pergunta:
-Pra que lado atiro?
Cada um faz seu ex-tiro!

(Igor Barbosa)

"ÉuINverso"

Entre o Eu
E o verso...
o poeta é aquele
que está sempre
...em processo...

...Entre o verso
E o Eu...
Que está, aquele
Em poeta, sempre...
é o processo... possesso-o é...
O é pós-cesso...

(Igor Barbosa)