quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sobre'Viventes



Vida é foda
Quando tá ruim
Não se sabe o que incomoda
Bom, agora assim...
E ai antes do fim
... de novo 
o tempo 
roda...
a roda
FIM,
recomeça
e tudo 
ruim...






Igor Barboà

"Vir Ver"




Tudo feto
Nada posto
Ao incerto...
Decidir, o
É imposto!






Igor Barboà

"Nau do Nada"




Deus me livre
... de nada!
Posto que
não
me livrou da vida!
Eu e essa
"Nau do Nada"
Já nascemos
de alma
... morrida!





Igor Barboà

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Do Ido



Cansado
meio
per
d
ido
voltei,
tal vez
de lugar
... donde
Não
tenha ...
ido!



Igor Barboà

Poeta


Eu-outros.
Olhos inquietos
e passos hesitantes.
Entre palavras,
excitado,
um camaleão.




Poema roubado do blog de Regina Medeiros:
http://motornabarriga.blogspot.com/; sua autora por sinal. Obrigado Cretina sempre é bom ler as suas... pessoas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Banzo"


A vida
era só...
Um pulo
e eu,
um gato
do outro LÁ-
DO do mURo
fora do bando!





(Igor Barboá)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

-Sobre, vivente!



UM certo homem
não é
UM homem
certo
UM feto
fome
não é
UMa
fome-feto
Você consome
o que
tiver
por perto!



(Igor barboa)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

F LtA



Vapor pode ser brisa
Quando o inferno
É a divisa
Entre, o que é
De certo,
Certo
E o que não
Se avisa!
No torpor...
Nem vapor
Se economiza



(Igor Barboa)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

In Finito



Vida...
É fósco
Que acendeu
Ao vento
... assim,
Já viu
algum...
Queimar
Até
o
Fim
... No
RE-lento?

-No
FIM,
Só... vi'v e n to!








(Igor Barboa)





sexta-feira, 22 de abril de 2011

Programado



Na TV
futura
...mente,
Ainda
... existirá
Um
Passado...

Aus'ente!





(Igor Barbosa)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Sexo



Ser ex'o...
Sequer,
é
ato
É sumo
fato!
Nem
queijo,
por cima
do prato
Nem
gato,
por cima
do rato!
Sexo
é des'
In
Der...
a
...Tu!




(Igor Barbosa)

terça-feira, 19 de abril de 2011

"Sóliloco-me'madrugandade"



Em uma rua escura, qualquer forma de divagação parece mais pura. No raro divagar de minhas mile-sete dúvidas, comia as dívidas com farinha, quitando-as como pensalimentos. Muito mais me valia a sombra do silêncio madrugau, aos gritos do amanhecer clarisignificante. De treva enfante, elefantescurilimpido era meu pensalmento. Se fosse por passos no chão, poriáridos trevóspitos funebrofilhos dos pés. Todos ideos, de idéia indignifluidativos do claro. Claribrunos claustroefemeros. A brisainflexa nostalginfante da madruagrada, de sorteio vens-por-outra, me in'condenar. O Orion'in'zonte des'proximeinfunda o breumimstério, grita-me vous-TU; "est-ti etério!". Luzi o poste e aluzividalumem re'fita eubreu. Sólen'passos con'ti-nos coninhosonhos, nós... dé'je'vous! Acordadocarceri riavindo sem sais-de-sonho, amarrincendo os passoniferossímeos ao noitistício do dia. A noite c'alma me diz'ponhorizontilíneo, in'direção à mor'Radha de Mor'fel morrinfindificando o vivinfluxolocáustico diasporirônico dia. Diaguironistificava a hora, oraçãoinsanilidica do domíningo que er'dà noite. Naquiela noite'nuncà cheguei, nu meu des'tino zanzatinei para uma coisa, assacinanada as'pirei a clarada'sombr,à magrudade id'éia de madrugandade.





(Igor Barbosa)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Coi'ZÁS!



Mais uma coisa morta
A cada dia
A cada momento
Uma nova...
Coisa morta
A cada morte
...Nova,
Uma coisa!




(Igor Barbosa)

"Restias"




Já fechou os olhos
No meio do dia?
No piscar
mata-se o agora,
Pelo instante...
O imaginar
É um exercicio piscante
Apague a luz do salão
... Imaginante
Feche as janelas do distante
Fique...
Perto do que está
... Longe, do
À diante
O que não conseguir ver...
No escuro
Em si...
Lhe mostrará
Você, sem sombras
Breu puro
Depois de apagado
Tudo
Só...
Ti
Terá restado
Tu
... do que
Só breu
Te ...
Restias!




(Igor Barbosa)

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Má'temática



Quando você faz
24 parece...
Que 4 dos vinte
Já são 5
E antes dos vinte...
e cinco
Você já passou dos
vinte e 4
E se é assim...
Da proxima vez,
o que virá
... antes
dos vinte...
e seis?


Essa vai para o amigo Marcos Mariano em nome de todos os seus anus! kkkk(Parabens Magão)

"Penumbro"( ou Iluminosidade)



A
superficie é o trevoso
f
u
n
d
o
Do buracO
negro
É de onde
S ai...
O mundo
O tempo
TODO
É
1
Segundo...
O buracO
Negro
É TODO...
tempo!
A
Superficie é UM
S
e
g
u
n
d
o
no FUNDO
... trevoso
é o
Mundo!
TREVOSA
é a
s
u
p
e
r
f
i
c
i
e
Do Segundo...
S ai
dO FUNDO
do tempo
E
en'TRA
No mundO...
BURACO
negro
do
Segundo
É o
M
U
N
D
O
... Fundo...
1
TEMPO
de onde
S ai
O trevoso...
À
SUPER
f
i
c
i
e








(Igor Barbosa)

PER'untar!



Não se brinca
De adivinhar...
Com um oráculo
Pode sair caro
O preço
Do espetaculo

Se ver
Futuro
... De repente
pode fazer
de si'pa...ssado
Indiferente!





(Igor Barbosa)

"BOCA"



Não gosto de batom
Prefiro
Boca
Não importa
Qual o tom
Prefiro
Boca
Que em silêncio
Faz um som
... De
BB
OO
CC
AA
Beijo é o melhor tom
Prefiro
Boca
Qual silêncio...
faz
O tom
da
tua
boca?




(Igor Barbosa)

nunc' é AgorA



Proverbio
de
A
G
O
R
A:
JÁ!

...FOI...

:A
G
O
R
A
de
verbio
'pro

Agora em latim é nunc', é...
AgorA
Nunc' é agora!




















(Igor Barbosa)


"Deveis?"



De
...vez
Em...
quando
É minha...
A natureza
De ter certeza
ter medo
da incerteza
Mas isso...
é DEVEZ
... em quando!



(Igor Barbosa)

In'sem'sí vel!



Insensível
É
Alguém
v O L át il
FUMÁCICO
Como in'censo...
Alguém
In'sensável
In'sensante
In'com'um
...vento!




(Igor Barbosa)

Só'verso



Basta parar
Eu...
Confesso
Se paro
Só,
Só ouço...
A vós,
Do universo!




(Igor Barbosa)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

"Lusc'Ofusco"



Antes de Encontrar-me
Em tudo que busco
Virá o dia
Do Fusco-Lusco
Assim serei
Claro...
Em tudo que ofusco
Desanoitecer raro
Num lusc'Ofusco!



(Igor Barbosa)

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sui se Dar!



Qui nada,
Se achasse que ia me dar bem ...
Não teria vontade de fazer
Gosto de ir
Pra onde me lasca mesmo
Onde acertar
... não é respirar...
a esmo!


(Igor Barbosa)

"pós-última prenda"



Um poeta é uma dor que publica
de não ser, tem pavor...
que nem ele explica
morre ele e sua ...
e a morte que o matou
só à ele edifica...
E no epta-fio
de sua antepenultima
renda,
Já SI indica...
SI renda
que ao poeta, apare'ser...
será sua pós-última prenda!



(Igor Barbosa)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Modern Times



Diferente da mariposa
O tempo não
... polsa
O tempo já...
foi,
Raposa
Agora é fire...
Fox!





(Igor Barbosa)

Ex'vaiz'i'ou?



Um copo
VAZIO
cheio de SEDE
cheia de SER-de,
Ela ex-tava...
Em um
... GOLE
que Sá...
... Ci-o'u
Mim'ha... Sê-de!





(Igor Barbosa)

Lembr'Ancias



A memória é só um pedaço
Assim como eu...
Passa
O pensamento é um lembrete mudo
De toda...
Lembrar nunca
... É tudo!
Dá memória
Sou só...
N'um
Pedaço
De TU'do...
O que lembras.


(Igor Barbosa)

sábado, 26 de março de 2011

EX-corpião




No meu quarto
Escorpião...
Morreu de fome
Azar dele
Não saber
Que não tem

O que
... ele come!




(Igor Barbosa)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Só-Crates (ou Cicuta)



A minha volta
Tudo
É PEQUENO
Só eu
Sou pleno
O nome disso
É
Veneno!



(Igor Barbosa)

"Keres?então..."



Não perco
Meu tempo
Com
Muita indagação
Carrego
Em mim
Uma unica
QUESTÃO
"Pra qEU TUdo?"



(Igor Barbosa)

quarta-feira, 16 de março de 2011

Ad'indo



Mando-me
Notícias de mim
Lá da frente
Donde
Fôra
... eu vim!
Mandei-me
Avisar:
Não de-me ouvidos
... ao calar!



(Igor Barbosa)


Baquismo Bacana



Danou-se o homem
Que bebeu
Sozinho
Estando entre poetas
Nunca
Se bebe...

Um vinho!


(Igor Barbosa)

"Se é vinho, venha!" ...[Riu bem muit0]...(Apud Civone Medeiros)



domingo, 13 de março de 2011

Fome e banquete



A pura pele dura
Enquanto ...
Adere a pele
A tua pele cura
Enquanto...
A minha fere
O doce escorre,
nectar
O quente expele,
fogo
O corpo dorme,
insone
O ente, em si é fome
....e banquete!




(Igor Barbosa)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sim'porta?


Isso não
Im'
... PORTa!
Isso não
Im'
... PORTa!
Mas a cada
SILÊnciO
Isso...
Bate min'

... portA!









(Igor Barbosa)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ab'Ismo



Tudo que amo é o belo...
E o sofrer,
De minha
Ponte
... sem castelo!








(Igor Barbosa)

CaRnavAlizE-Si !




É carnaval
Esquece o mau...
Me Beija
Seja banal
Ou deixe que eu seja!






(Igor Barbosa)

sábado, 5 de março de 2011

in-cito



Não digo uma coisa
Só por dizer
Tudo trama
Contra o dito
Tudo, trama...
Contradito!





(Igor Barbosa)

Parte'SI'pa'ção



Reprensetei a vida
O tempo todo
Assim,
Nunca
Estive ...
No tempo,
Todo!




(Igor Barbosa)

sexta-feira, 4 de março de 2011

De PA peL



Do asfalto
Ao angulo reto
De cada fácil
Edifício
Pedaço a pedaço
De concreto
Afora a curva
Que o horizonte
traz a vista...
MITO ou ORNEI

UM COM cri ARTISTA



(Igor Barbosa)

quinta-feira, 3 de março de 2011

"Memória Dele" (Poesia àquele Véi)



Lembro...
... Me faz pesar, o tempo
E vereficar, a diferença que há...
Na ausências de certas pessoas nele!
Meu avô
Sua cadeira...
de balanço
O seu cachimbo
O balanço
O rio
Seu olhar por ele...
Um mapa de memórias
Cada onda com suas estórias
Rios fazem ondas de vento
Ondas de tempo...
Lembro Vó,
Olhinhos pequenos
Emprestando o brilho, as ondas
reflexos do sol,
Dizia:
"É mintira desse caduco,
Num tá venu
Que ele num ia pudê fazê uma coisa dessa!"
Riam ... eu, besta ...
Minha irmã, mais besta ainda
E o véi meu avô,
Que de besta num tinha nada
De meu avô,
A memória...
Sempre foi uma namorada
Falando-lhe... mesmo calada,
De seu cachimbo,
Em cada baforada...
Lembrança fumaçada
Um tudo, um nada...
Um, numa vida passada
... a passada
Hoje, cá aonde vô
Sei que ele,
Meu avô...
De herança
Me deixou...
Só de lembrança,
Sua memória inventada
... assim vô
In'ventando eu,
Por cada lembrança, passado!




(Igor Barbosa)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"2ºAfera"




Segunda-feira
Merece, no mínimo
Um copo inglês
De vinho português
Um segundo gole
De cada vez...
Para que os segundos, afera!




(Igor Barbosa)

Anoit-é'ser!




Ainda vejo o dia...

Pelas brechas
De minha monotonia
Bocejo poesia
Se a noite não é negra,
O que eu faria...
de minhas frestas de dia?



(Igor Barbosa)

ex-lá...



Nem muita coisa
Tem aqui, para mim
... nem lá!
Alguma coisa, fica
... finca!
Algumas coisas ficam...
Nem tem,
Num tempo!
Outras passam,
Num espaço!
Não, sei lá!
... Não sei ir lá!



(Igor Barbosa)

RE flexo



Sou imagem...
Fruto
De mim-nh'a
Pró-pria
Baga-gen
De mim'esmo
Mi-ragem...
Mira-gen!



(Igor Barbosa)

Per'Gozo!



Estar à eminência...
Do gozo!
Adstrito,
De quem
Se ame
Para além...
Do que
Inflame
Ninguém clame
O quanto...
O corpo é perigoso.






(Igor Barbosa)

Jaz Ab...



Até que acabe
Darei cabo
Do que me cabe
Fiat ab...
... ah, você já sabe!






(Igor Barbosa)

Agem...dados



Dias, o calendário...
Olhe números
Veja, o tempo é precário
Linear, é o horário
Horas não tem itinerário
Não tem roteiro
Por nenhum ponteiro...
Dias são,
Não calendários!




(Igor Barbosa)

in'tu e ti,vós



Intui e são
Intuis e sonheis
Em tu, e são!








(Igor Barbosa)

PAR'eDE



E u c o m
E u c r e
E u t u !








(Igor Barbosa)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ferver'eiro




Pouco tempo...
Temos pouco tempo
Fevereiro é muito...
pouco tempo,
E
O que iremos...
Fazer
Antes
Do mês
Ferver?




(Igor Barbosa)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Par'ser'ia



Quando não tivesse noite
E tu fosses, meu dia
Par teria
Par-tiria à te encontrar
Se não estivesses aqui
Par à me partir

Seria par impávido...
Em par-vida
Par-seio, que me nina
Par-sejas...
Par-braços
Par-olhos
Por-línguas
Por-bocas
Por... beijas

Par-sexo, perplexo
O côncavo no convexo...
Plexo do nexo.

Por-ir...
Par-entrar
Par-sair
Par-cínico
Par-cênico
Par-mímico
Endêmico!

Mas, Par séria
... te vejo
Teu Par-lhaço

Minha par-ser-ia...
Phar-má
Par-feita
... in-par...
per-feita!
Por-em...
Assim como
Se faz ...
Dois, in-par
perfeito,

Um
Pode ser
Par
...Desfeito!










(Igor Barbosa)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

De'Gredo



Se Eu fosse dEus
Eu brincaria de ser tudo
Se Eu fosse dEus
Eu brincaria de ser mudo
Se Eu fosse dEus
Eu brincaria de ser surdo
Se Eu fosse dEus
Eu brincaria de não ver
Se Eu fosse dEus
Eu brincaria de vocêr
Se Eu fosse deus
Eu brincaria de não ser...
... Eu!








(Igor Barbosa)

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

l'amour-te



Nenhuma carne
Sai barato
Seja a da cama
Ou do prato
O sangue, da carne
É fato, é farto!








(Igor Barbosa)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sã, tu?



Dou-me a embriaguez do santo
Despo-me, de todo manto
Procuro, não
Nenhum canto
Não cultivo a casa romana
De todo pranto!
Minha gastrite
Não é de acalanto
Me tenho,
De mistério...
Erotismo e eremitério
Não tanto, não santo
... etério!




(Igor Barbosa)


"Saci'Ância"



Era cínica,
Nem sabia
Seu nome
Olhei-a...
Logo me deu fome!






(Igor Barbosa)

domingo, 6 de fevereiro de 2011

"VooU"


Regina diz
Tinha uma rolinha linda
Na minha janela
E você espantou...

Igor Barbosa diz
Problema das asas dela
O que não tem asas ficou!






(Regina Medeiros e Igor Barbosa)

Dégoût


Regina diz
Não sei...
Gosto de coisas curtas
Até de homens curtos
Papos curtos
Doses curtas
...
Enfim...

Igor Barbosa diz
Dane-se seu gosto!
Alguém se dispõe
Ao que está disposto!

Regina diz
Ou alguém se impõe
E se mantém a postos.
Aposto!

Igor Barbosa diz
A isso se presta
O saldo do proposto
Por oposto!

Regina diz
E o nível do desgosto
Um problema ... um imposto!

Igor Barbosa diz
Da próxima dose,
Seu tira-gosto...
Ácido aposto!




(Regina Medeiros e Igor Barbosa)

"ResIgna"


















Alinhar à direita


(Regina Medeiros)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ex-p(r)osto!



Quis rever o próprio rosto
Uma última vez, antes do disposto
Assim liso, esposto
Do contrário de seu gosto
Seu honorário e seu imposto
Ali, tudo no rosto...
Tu todo nu, no gosto!




(Igor Barbosa)

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

"Paz-Ceio"



Passo a passo
Um caminho
No meio
Passo, passo...
Nenhum caminho
Nomeio
Pa-só
À paz
... ceio!



(Igor Barbosa)

"Ao tu contubérnio"



A casa não me
COMPORTA
O consumo
Pro-cura
-me
Con-sumar
De-si
Ao passo que
An-dar a tempo...
De si
É, de si ... com
... sumir!




(Igor Barbosa)

Personne(Ante-contubérnio)


A casa
O cantoO coitoO cumeSeu próprio estrumeCada umÉ seu perfume!





(Igor Barbosa)

Casulau




Correndo às próximas
Pa lavras...
Para as larvas
Se ex-crer... verem
Borboletas
... bordo letras






(Igor Barbosa)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

1 há 1



Procuro
Outro
Um...
Sempre
Procuro outro
Uma-mais
Procuro
Ou-tô um...
Entre
O cada "um um"
Que Ás!





(Igor Barbosa)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Atre Vie"




Pagam pelo que devem
Homens que não se atrevem
Não se atrever é risco
O que não dever, confisco.





(Igor Barbosa)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

"Cesariana"




Quando morrendo
Verter,
Só...
Lágrimas, à vida
Sorriso,
à morte
Lembrar
Aquele corte...






(Igor Barbosa)

"Sede Mal-dita"



Como é linda...
Te amo, não mais
Do que beleza
Por mal, não
Por natureza
... sede maldita!





(Igor Barbosa)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

"Pré-cai-ram"



Ninguém sabe ao certo
Todos sabem, em aberto...
E agora, qual botão aperto?
Fala logo, já tá perto!
Onomato-péi, ahh!






(Igor Barbosa)

"in Sã idade"



Sanidade, coisa que não existe

Outro tempo, e estaria triste...

Hoje, estou velho

Par-a creditar tempo

A coisa que "tão existe..."

À cabeça, essa voz insiste:

-Permaneceste são

Depois de tudo que viste?

Provocando-me... em sã idade.




(Igor Barbosa)

domingo, 16 de janeiro de 2011

"Exita"



Uma coisa me irrita:
Mesmo uma mulher linda,
Não é tão bonita,
Apenas exita!






(Igor Barbosa)

Só-oL




Lá vem, sol
Deitar de assalto
Dia sobre noite,
Clarão de açoite!




(Igor Barbosa)

"Kultur-uvas"




Ela, dando indiretas pro hippie
Eu disse-lhe: cuidado...
Enquanto compra o vinho
Ele pisa as uvas,
Hippie's não tem curvas.




(Igor Barbosa)

"Hippie"



Fazer do céu,
teto
Deitar e dormir
Sem nenhum veto
O caminho ser
Pra onde seto
... in certo.



(Igor Barbosa)

"Vi-ida"



Viver é caminho
Só de ida...
Porem,
Nem sempre se tem saco
Pra despedida





(Igor Barbosa)

"Dos pombinhos"



Deixemos os pombos
Com sua bosta
Não cagando nossas costas...







(Igor Barbosa)

"M-Orto"



O corpo é um porto
Conserve o corpo
Vá onde for
Volte ao porto
Ou estará morto.




(Igor Barbosa)

"Só Breu"




Violino e arco
Corda e atrito
De lado, braço
Do outro, eu
No mais, só breu.





(Igor Barbosa)

sábado, 15 de janeiro de 2011

"Qual A-tua?"



A atriz é tão bonita...
Quando ela,
A quem será que imita?








(Igor Barbosa)

Grafi-it



Lápis sem cor
Espada se fio
Sem pudor, boca.
Pa-lavra, desafio
papel, isca...
ele, risca.





(Igor Barbosa)

"hÁlguém?"



Beijar alguém que deseja,
Não ser beijado...
Por alguém que se beija
Quantas agonias um corpo viceja?






(Igor Barbosa)

"Saldo os ismos"



Ainda novo,
Pra saudade
Das pedras
do caminho
Muitas sequer
Pisei,
Como dizer...
Que chorarei?







(Igor Barbosa)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Brinde sórdido...



À tudo que danar o que é morbido...
Vida, essa "insone infante"
que-bra
como fosse hidrante
jorrando o que era ordem,
diz tan -ti.
Assim mesmo...
instante, é a vida
... e o gole!




(Igor Barbosa)

“Saborear-te"




Escrita científica

É aberração

Sabor é arte!




(Igor Barbosa)

"Sem ti, ir"


Dá-me, pedaço de mim

Deixa, ficar um pouco ...

Assim,

Sem ti... sentir, sem ir

...comigo.




(Igor Barbosa)

"Các te Engano"



Cacto tanto,
pra encontra
minha cacto flor...

Cá que num acho

Os narciso vêi
Num caxo...
Izabel que me inganô!






(Igor Barbosa)

Poesia em homenagem aos nascisos de Izabel, organizadora do prêmio "Flor de Cacto", sem cacto (risos simples).

Quem Passa:

Minha lista de blogs

Pesquisar este blog