sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Poeta, Eu's?





















Seria legal ser poeta!
E escrever todas aquelas "coisas que sentem".
Provocar as pessoas... a sorrir, a chorar,
A se sentirem afetadas por alguma coisa
Que não saberiam explicar
É seria muito bom ser poeta e mentir o que sinto,
E fingir que não sou eu.
"- não, que nada, isso é apenas meu eu lírico."
Inventar outros mundos...
Fantaziar de vida a singularidade
De uma qualquer avenida.
Dizer "belo "sem usar tal palavra.
Poder demostrar o elo que há, entre
Uma folha seca e a morte de um ente querido
Eu queria ser poeta e assim ter vivido,
Escrever um poema sobre sertir idéias
e outro sobre pensar sentimentos,
e mais um sobre a eternidade dos momentos.
Um poema para cada olhar "dela",
E pros seus olhos fexados também
Vários poemas pra dizer o que não sinto,
Poemas para dizer o que minto
Eu queria ser poeta, mas...
Já que não sou,
Faço como disse o bom poeta, e finjo!

(Eu's)


Nesse poema constava a seguinte frase: "Faço como todo bom poeta e finjo"(Lamentavel erro,engano. Como consta agora apresenta-se mais coerente com a verdade)

domingo, 20 de dezembro de 2009

"Contemplativo...contemplo-ativo"



Todo tempo tem seu tempo, 00:00:04
Sou meu próprio tempo... 00:00:05
Atento ao que não vejo, 00:00:06
Tudo passa e eu não desejo 00:00:07
00:00:08
O agora é um minuto 00:00:09
No relógio de toda a hora 00:00:10
00:00:11
Ninguém, eu vejo chegar! 00:00:12
E de niguém a presença 00:00:13
preenche todo o lugar. 00:00:14
00:00:15
Passou, passou, passou dinovo 00:00:16
e o novo, a que horas vem ? 00:00:17
00:00:18
A sair do aqui... 00:00:19
Um milhão de segundos, 00:00:20
Momentos morimbundos, 00:00:21
Fatos que já foram atos 00:00:22
Passou, aqui onde ex-tou 00:00:23
Aqui já foi agora 00:00:24
Depois, agora não é mais! 00:00:25
00:00:26
Hoje eu queria ter ficado 00:00:27
Naquela hora mais longe 00:00:28
Naquela hora deserta... 00:00:29
Naquela hora de monge 00:00:30
Naquela hora incerta, 00:00:31
Aquela entre-aberta, agora! 00:00:32
00:00:33
Respirar momentos 00:00:34
E sufocar-me de sentimentos 00:00:35
O agora já perdeu sua hora 00:00:36
Não haverá o antes, depois 00:00:37
Eu e o tempo, nois dois, 00:00:38
Não estamos aqui, mas 00:00:39
Antes estivemos... 00:00:40
Sempre estivemos! 00:00:41
00:00:42
Forjando linhas numa história 00:00:42
Tentando condenar o momento a eternidade, 00:00:43
Leio nos números de minha idade, o que já foi... 00:00:44
Sei, sei que foi! não posse abreviar vaidade! 00:00:45
Queria ter ficado agora, mas fui agora! 00:00:46
Devia ter te dado a hora, mas consumi... 00:00:47
Já é tarde, como sumir? 00:00:48
00:00:49
Os ponteiros, que desmarcam horas 00:00:50
Parados são agoras! 00:00:51
00:00:52
Há zero horas agora? 00:00:52
Isso quer dizer um destempo? 00:00:53
Há essa hora, pra onde vai o momento? 00:00:54
Sei não, acho que o momento 00:00:55
robou minha ação, ativo permaneço em vão! 00:00:56
00:00:57
00:00:07,00:00:08,00:00:09, 00:00:58
00:00:10,00:00:11,00:00:12, 00:00:59
00:00:13,00:00:14,00:00:15... 00:01:00
segundos...ser...gundos... ser g um dos. 00:01:01
00:01:02
(Eu's)

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

[NÃO HÁ POEMAS]



AQUI NESSE ESPAÇO,
NÃO HÁ POEMAS!

AQUI, ESSE TRAÇO,
NÃO É UM POETA!
MAS SOU EU QUE FAÇO,
A MINHA PALAVRA ABERTA!

NÃO, NADA SE ESCREVEU!
NÃO SE ESQUECEU NADA,
NINGUÉM MORREU!
MEU FILHO NÃO NASCEU!

O MEU POEMA, NÃO SOU EU
ESSE TEXTO NÃO É...
UM POEMA... NÃO QUER
NASCER... E MORRE!


(Igor Barbosa)

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